Pesquisa conclui que "fábricas" de estrelas são pouco eficientes
Um estudo feito pela Universidade Estatal de Ohio, nos Estados Unidos, mapeou mais de 100 mil destes berçários em mais de 90 galáxias.
O trabalho que será publicado no Astrophysical Journal, é baseado em observações feitas com o rádio telescópio ALMA instalado no Chile há mais de cinco anos.
A equipe destacou que os viveiros estelares não são exatamente os mesmos e duram relativamente pouco. Em termos astronômicos, não é muito eficiente em "fazer" estrelas. Por exemplo, em galáxias ou centros de galáxias maiores, berçários de estrelas tendem a ser mais densos e turbulentos, e a formação de estrelas é mais intensa neles.
Os autores do estudo acreditam que as características desses berçários, e até mesmo sua capacidade de produzir estrelas, dependem da galáxia em que estão localizados.
As nuvens de gás e poeira que formam as estrelas podem durar de 100.000 a 30 milhões de anos, o que é um período relativamente curto na astronomia. Por outro lado, a radiação e o calor das estrelas jovens se espalham e dissolvem as nuvens, possivelmente destruindo-as antes que convertam a maior parte de sua massa.
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