Mulher morta por serial killer com 73 facadas em Manaus tinha câncer e pode ter sido estuprada
Manaus/AM – A polícia está investigando se Leonor Maria Nascimento da Silva, 57, assassinada com 73 facadas por Natan de Melo Furtado, 33, no bairro Raiz, também foi estuprada pelo serial killer. A mulher tinha câncer e estava em tratamento quando foi vítima de Natan.
De acordo com a delegada Débora Barreiros, uma calcinha da vítima foi encontrada entre os objetos roubados pelo suspeito da casa de Leonor no dia do crime.
“Os investigadores conseguem encontrar também, no terreno bem próximo à residência, roupas ensanguentadas, que foi a roupa que ele usou no dia do crime. Então ele matou essa senhora na própria casa dela, tomou um banho e jogou as roupas nessa sacola. Também (achamos) peça íntima dessa vítima, então estamos aguardando a perícia para saber se houve um abuso sexual”.
Diferente das outras vítimas, Leonor não tinha relação amorosa com Natan, ele era apenas inquilino dela. Logo, o padrão adotado pelo suspeito leva a polícia a crer que o serial killer é também misógino.
“A motivação é ódio e misoginia, ódio às mulheres. Não tem motivação, não tem outra explicação porque essa mulher era de 57 anos, em tratamento contra um câncer, vulnerável. Ele podia levar o que quisesse da casa dela sem precisar desferir 73 golpes de arma branca contra ela”, enfatizou a delegada.
Natan foi preso em Iranduba, na Fazenda da Esperança, e na ocasião, estava usando um nome falso. Para a delegada, o homem é extremamente perigoso e caso continuasse solto, faria novas vítimas.
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