O brasileiro Thiago Ávila, um dos ativistas que estavam com Greta Thumberg em um barco que levava ajuda humanitária para Gaza foi detido pelo exército de Israel na noite deste domingo (8). Em vídeo postado em seu perfil no Instagram minutos antes da prisão, Thiago e os demais voluntários aparecem no interior do barco e afirmam que estão sendo atacados pelos militares. 

Antes de ser preso, o brasileiro deixou outra gravação onde dizia que se a mesma fosse a público, as pessoas deveriam ter a certeza de que ele foi sequestrado ou detido por Israel ao tentar furar o cerco que impede qualquer tipo de auxílio aos palestinos.

O vídeo foi postado por familiares na rede social de Thiago há cerca de 18 horas, nele, o ativista pede que o Governo brasileiro interfira na situação. "Se você está assistindo a esse vídeo, quer dizer que fui detido ou sequestrado por Israel ou outra força cúmplice no Mediterrâneo, em nosso caminho para a Faixa de Gaza para romper o cerco".

Lara, esposa de Thiago também fez um vídeo no Instagram e pediu que as pessoas "cobrem o Itamaraty" pela libertação do marido e do grupo de ativistas. O casal tem uma filha de apenas 1 ano. 

Freedom Flotilla Coalition (FFC), a associação da qual Thiago faz parte, também se manifestou e publicou fotos do grupo afirmando que a equipe sofreu um ataque químico antes de ser abordada e atacada por Israel. 

"Momentos atrás, drones lançaram químicos não identificados no Madleen. Imediatamente depois, os nossos voluntários pacíficos foram atacados e interceptados antes que as forças israelitas embarcassem no navio. Perdemos todo o contacto com eles segundos depois. Aja agora. Contacte a embaixada israelita no seu país imediatamente. Exija que os nossos voluntários estejam seguros e ilesos. Apelo ao seu governo para impor sanções a Israel sem demora", escreveu.