O ex-administrador do Porto Privatizado de Manaus, Alessandro Bronze, conseguiu uma vitória parcial no Tribunal Regional Federal da Primeira Região. Ele conseguiu desbloquear os valores depositados a título de verbas alimentares: salários e/ou pró-labore ou honorários, mas seus bens continuam sob tutela da justiça. A decisão é da juíza convocada do TRF1, Clemência Maria Almada Lima de Ângelo.

A magistrada acatou parte do recurso de Alessandro, que apelou depois de a juíza federal Rosimayre Gonçalves de Carvalho (relatora convocada)  negar seguimento ao agravo de instrumento, por intempestividade, mantendo na integra a decisão de Primeiro Grau.

Os bens de Alessandro, de Eric Stone de Holanda, Sheila Ingrid Ferreira da Silva, Cícero Brasiliano, da Amazônia Operações Portuárias e Empresa de Revitalização do Porto de Manaus, foram sido bloqueados em janeiro deste ano por determinação da juíza Maria Lúcia Gomes de Souza, da 3ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Amazonas, que acatou a pedido do Ministério Público Federal.

De acordo com denúncia do MPF, a prática de improbidade administrativa e o enriquecimento ilícito dos denunciados e o dano ao erário está comprovada por meio de negociação autorizada por Alessandro Bronze e Sheila Ingrid, da venda de cem metros de cais fluente do Porto de Manaus (R$ 100 mil) e o repasse de dois ônibus (R$ 80 mil cada um), sem autorização da União.