PCC planejava trocar Moro por Marcola e vigiava o senador e a família há 3 meses
O senador Sérgio Moro e a família dele estavam sendo monitorados por membros do PCC há pelo menos três meses.
Segundo a polícia, ao menos 10 integrantes da facção se revezavam para vigiar cada passo do ex-ministro e dos entes dele 24 horas por dia.
O plano era sequestrar Moro e negociar a libertação do líder do grupo criminoso, Marcos Camacho, o Marcola. Para isso, eles já tinham alugado casas, chácaras e até um escritório ao lado das propriedades de Moro, a fim de facilitar o processo de vigia.
Moro soube do plano por meio do procurador de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubo, que foi avisado pelo promotor de Justiça Lincoln Gakiya, outro alvo da facção. Lincoln é ameaçado de morte pelo grupo desde que começou a investigar as ações dos faccionados dentro e fora do presídio e até do país.
Lincoln vive sob vigilância policial e chegou a se reunir com Mário, Moro e a esposa dele, a deputada federal Rosangela Moro. Todos tiveram a segurança reforçada, a PF está em campo em busca dos envolvidos no plano de ataque no Paraná e em outros quatro estados.
Todas as informações foram confirmadas pelo senador, em entrevista coletiva concedida na manhã de hoje (22).
Veja também
ASSUNTOS: Brasil