Sabe por que políticos considerados fichas suja disputam eleição e se elegem no Brasil? Porque a justiça abre ‘brechas’ enormes para eles seguirem suas carreiras sem ter de prestar contas de seus atos irregulares. E não são brechas nas leis, são ‘buracos negros’ por onde os processos são sugados para um limbo do esquecimento e lá dormitam durante anos. Romero Jucá tem processos que estão engavetados há mais de 15 anos, enquanto ele desfruta de todos os privilégios da República como senador.

Romeiro Mendonça não teve a mesma ‘sorte’, ou o mesmo prestígio, e sua manobra para se livrar da lista dos fichas sujas caiu logo sob a caneta de um desembargador da justiça federal. Porém, caiu depois de vencer a eleição em Presidente Figueiredo. Agora, se o TRE optar por uma nova eleição o contribuinte vai ter de pagar os custos novamente. 

OS BESTAS

Os evangélicos foram os primeiros a negar a existência do ‘chip da besta’, que seria colocado em todos os brasileiros. O real motivo é que a ‘varredura’ para o implante poderia encontrar o chip que faz milhões de ‘bestas’ pagarem 10% de seus ganhos, doarem casas, apartamentos, carros e à vezes toda a fortuna conquistada por uma ‘entrada’ no reio dos céus. Ou seja, as bestas são eles próprios.

LAVA JATO SUIÇA

A operação Lava Jato, que estava restrita ao Brasil, vai chegar à Suíça, cujo MP do país vai investigar instituições financeiras ligadas ao escândalo de corrupção brasileiro, e abrir ação penal contra as mesmas. O que motivou as autoridades financeiras do país a quebrar um tabu de mais de um século, foi a descoberta de mais de mil contas com movimentações suspeitas de dinheiro de origem brasileira. Será um grande reforço ao juiz Sérgio Moro, que assim vai poder dispor de revelações bancárias que, por enquanto, são apenas ‘delações’ bancárias.

AMIGOS LISOS

Diante da crise financeira que transformou os municípios do interior em ‘mendigos’, o deputado Sinésio Campos vai propor em audiência pública a formação de consórcios intermunicipais. Funcionaria assim: dois ou mais municípios se juntam para financiar uma determinada obra comum, que pode ser uma estrada, aterros sanitários ou pontes. Como os municípios do interior ficam separados algumas centenas de quilômetros de distância, os dois últimos itens já ficam descartados. A estrada poderia, mas seria mais ou menos a situação de dois amigos ‘lisos’ que saem para beber. Chegando ao bar começam por avaliar os recursos: - Quanto tu tem? O outro responde: - Dois real. E tu? – Só um. Moral da história: a cerveja custa 4 reais.