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OAB escolhe o lado do atraso


Por Raimundo de Holanda

11/10/2025 19h11 — em
Bastidores da Política


  • O papel da advocacia é questionar estruturas arcaicas, não preservá-las. O Judiciário precisa de menos tribunais e mais razão; de menos autoproteção e mais compromisso com a eficiência republicana.

A defesa da OAB pela competência da Justiça do Trabalho para julgar casos de pejotização soa mais como gesto corporativo que empenho em defesa de direitos do trabalhador. A Justiça do Trabalho, embora especializada, mantém traços de um paternalismo  arcaico, fora  das modernas relações de trabalho.

Enquanto o mundo avança para modelos flexíveis, o Judiciário insiste em proteger estruturas caras e fragmentadas.

STF debate futuro da 'pejotização' em audiência; OAB defende competência trabalhista

A OAB, ao alinhar-se a esse modelo, perde a oportunidade de ser voz reformista.

O papel da advocacia é questionar estruturas arcaicas, não preservá-las. O Judiciário precisa de menos tribunais e mais razão; de menos autoproteção e mais compromisso com a eficiência republicana.

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ASSUNTOS: JUSTIÇA DO TRABALHO, OAB, PEJOTIZAÇÃO

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.