Hospital Delphina Aziz custa R$ 2,3 bilhões ao governo do Amazonas
Além de pagar R$ 11 milhões mensais ao instituto que administra o Hospital Delphina Aziz, o governo do Amazonas desembolsa outros R$ 10 milhões com o consórcio que construiu o hospital e o mantém equipado. O contrato, com prazo de duração de 20 anos, tem o valor global de 2 bilhões e 350 milhões de reais.
BR 319 - Com esse dinheiro desperdiçado com o Delphina daria para construir duas pontes Rio Negro ou uma ponte mais extensa, ligando a cidade de Manaus ao Porto Careiro Castanho, continuidade da BR 319
NEGÓCIO CARO - O Delphina é uma parceria público privada, que custa caro ao contribuinte e é pouco fiscalizado pelos órgãos de controle.
NADA A OFERECER - Ao contrário do que determina a Lei que criou as parcerias público privada, o consórcio não fornece pessoal especializado para colocar o hospital em funcionalmente, por isso o governo recorre a institutos como o Imed,
Veja a íntegra do contrato de parceria Público Privado do Delphina Aziz:
Clique para baixar arquivoO contrato, reajustado anualmente, foi firmado em abril de 2013 pelo então secretário de Saúde, Wilson Alecrim, um dos investigados na Operação Maus Caminhos, e os empresários Antônio Merino Ciudad e Bernardino José Marques Junior, pela Zona Norte Engenharia Manutenção e Gestão de Serviços S.A.
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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.