Zeca Pagodinho, Grande Rio e autoridades lamentam morte de Paulo Onça
Manaus/AM - Zeca Pagodinho, a Grande Rio e autoridades lamentaram a morte do sambista Paulo Juvêncio de Melo Israel, mais conhecido como Paulo Onça, que faleceu na segunda-feira (26) após ser vítima de agressão física, em Manaus.
“Nossos sinceros sentimentos para os familiares, fãs e amigos desse sambista tão querido”, escreveu. Além de Zeca, a Grande Rio também divulgou uma imagem de luto, e o Governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus lamentaram a morte do compositor, exaltando sua trajetória.
“Paulo Onça deixa um legado marcante na cultura brasileira, especialmente nos desfiles das escolas de samba. Dono de versos que emocionaram multidões, ele assinou sambas memoráveis, entre eles o enredo da Grande Rio em homenagem à Ivete Sangalo, em 2017 – uma obra que ficou registrada como um dos momentos mais celebrados do Carnaval carioca”, diz o comunicado do governo.
“Paulo Onça foi mais do que um sambista: foi a alma do samba de Manaus. Sua partida nos entristece profundamente, mas seu legado será eterno. A cultura manauara hoje está de luto”, lamentou David Almeida, prefeito de Manaus.
Paulo Onça tem mais de 130 composições, teve suas obras interpretadas por ícones nacionais como Jorge Aragão, Leci Brandão e Exaltasamba. O primeiro grande sucesso do compositor foi o samba-enredo "Nem Verde e Nem Rosa", que levou a Escola de Samba Vitória Régia ao título de campeã do carnaval manauara em 1990.
O velório do sambista está acontecendo na quadra da escola de samba Vitória Régia, localizada no bairro Praça 14 de Janeiro, na zona Sul.
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