Diretor da Eucatur vira réu por fraude em ação no STF
De acordo com a denúncia, Acir Marcos Gurgacz fraudou um financiamento feito junto ao banco da Amazônia em 2002, quando era diretor das filiais da empresa Eucatur (União Cascavel) em Manaus e Ji-Paraná (RO). O MPF alega que ele apresentou documentos falsos para comprovar a compra de sete novos ônibus, ao custo unitário de R$ 290 mil. Isso porque laudos apontaram que os veículos tinham mais de dez anos de uso, foram adquiridos por R$ 12 mil cada um e só receberam carrocerias novas.
O senador Acir Marcos Gurgacz (PDT-RO) virou réu no Supremo Tribunal Federal em Ação Penal que o acusa de ter praticado estelionato e crimes contra o sistema financeiro nacional. A denúncia foi recebida nesta terça-feira (10/2) pela 2ª Turma da corte. O colegiado, entretanto, rejeitou a acusação de corrupção ativa, por entender que não havia indícios de que o senador corrompeu uma funcionária do Banco da Amazônia, como dizia o Ministério Público Federal.
De acordo com a denúncia, Gurgacz fraudou um financiamento feito junto ao banco em 2002, quando era diretor das filiais de uma empresa de ônibus em Manaus (AM) e Ji-Paraná (RO). O MPF alega que ele apresentou documentos falsos para comprovar a compra de sete novos ônibus, ao custo unitário de R$ 290 mil. Isso porque laudos apontaram que os veículos tinham mais de dez anos de uso, foram adquiridos por R$ 12 mil cada um e só receberam carrocerias novas.
Para o ministro Teori Zavascki, relator do caso, há elementos suficientes que caracterizam a obtenção de vantagem indevida, induzindo a instituição financeira em erro. “As provas indiciárias juntadas aos autos demonstram que, de fato, foi apresentada ao Banco da Amazônia documentação referente à aquisição de sete ônibus novos, com ano de fabricação 2004, o que levou a instituição a liberar R$ 1.522.500,00 na conta da empresa”, afirmou.
O relator apontou, entretanto, que descobriu-se mais tarde, em razão de informação da Delegacia Especializada em Acidentes de Trânsito de Manaus que os veículos não haviam sido fabricados em 2004, mas em 1993. O recebimento da denúncia ocorreu por unanimidade de votos. O mérito da acusação, porém, ainda será julgado. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF/Conjur/Portal do Holanda

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