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Homem está em coma após ser agredido durante roubo em passarela na Barra Funda

Por Folha de São Paulo

24/06/2025 9h45 — em
Variedades



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um homem de 37 anos está em coma após ser agredido por criminosos durante um roubo em uma passarela na Barra Funda, em São Paulo. O crime ocorreu pouco depois da meia-noite de domingo (8).

A vítima seguia para casa quando foi abordada por um grupo formado por quatro ou cinco pessoas na meio de uma passarela que liga as ruas Sousa Lima e Luigi Greco. A suspeita é que ao menos parte deles era menor de 18 anos.

A passarela passa sobre os trilhos da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), e fica próxima da favela do Moinho e da estação Barra Funda.

Após ser agredido, o homem seguiu para casa. No caminho encontrou um vigilante na rua e contou o que havia ocorrido. Conforme familiares, ele chegou nervoso na residência e explicou que seu celular havia sido roubado e que havia sido apanhado ao passar pela passarela.

Com muitas dores, tomou um medicamento e foi dormir, mas não acordou no dia seguinte. A família então chamou uma ambulância e ele foi levado para a Santa Casa de Misericórdia, na Vila Buarque, na região central.

Ele segue em coma desde então.

A reportagem teve acesso a imagens que mostram a vítima caminhando com o celular na mão ainda na rua. Ele estava sozinho e sobiu a passarela. Na sequência, um grupo desceuelo mesmo trajeto onde o homem havia subido. Alguns dos suspeitos pularam um muro em direção à linha férrea, saindo do foco da imagem.

Apenas uma pessoa, que aparenta ser um adolescente, desceu a passarela até o fim e seguiu pela rua Capistrano de Abreu, no sentido favela do Moinho.

A região, repleta de bares e lanchonetes, sofre diariamente com ataques de assaltantes em bicicletas, grupo conhecido como gangue da bike. Após furtarem os celulares das mãos de pedestres, eles vendem os telefones nos inúmeros receptadores que atuam na região central.

Em nota a SSP (Secretaria da Segurança Pública) disse que investiga o caso. As apurações são realizadas pela 1° Cerco (Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas), localizada na Sé.

Os investigadores buscam por câmeras que possam ter registrado a movimentação dos ladrões. Testemunhas também estão sendo chamadas na delegacia para prestar esclarecimentos.


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