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Militares voltarão à atuar contra o desmatamento na Amazônia

Por Portal Do Holanda

14/06/2021 15h01 — em
Tecnologia


Foto: Greenpeace

O vice-presidente Hamilton Moran anunciou nesta sexta-feira (11), que os militares voltarão a trabalhar na Amazônia a partir da próxima semana na tentativa de conter o avanço do desmatamento na área. Mourão disse aos jornalistas que o presidente Jair Bolsonaro autorizou uma operação mais ágil da GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que vai durar dois meses e custar 50 milhões de reais.

“Isso é autorizado pelo presidente. Falei com o presidente ontem [quinta-feira (10)]. Ele autorizou e fechamos o programa. Falei com o ministro Paul Geddes [Economia]. Recursos, cerca de 50 milhões de reais para fazer isso nos próximos dois meses, ele disse que não é um problema. Então, agora, precisamos fechar a área operacional principal ”, disse Mourão.

Segundo o vice-presidente responsável pelo Conselho de Administração da Amazônia, as áreas de atuação ainda estão sendo definidas. Ele disse: "Nós o configuramos para atacar bem, vamos colocar dessa forma, coletivamente."

De acordo com o monitoramento de focos ativos do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), só em maio foram registrados 1.166 focos de incêndio na Amazônia, um recorde desde 2008, e 1.176 focos registrados desde 2007. De janeiro até agora, foram 4.677.

O tamanho da força será determinado pelo Ministério da Defesa. A pasta não havia aparecido até que este relatório foi publicado. Mourão disse ser mais provável que sejam utilizados militares das brigadas de Malaba (PA) e Rondônia, que podem atuar no sul da Amazônia. No entanto, o próprio vice-presidente admitiu que isso pode não ser suficiente. “O plano é você expandir as operações, mas tudo depende de recursos”, disse Mourão sobre o plano B final. Em fevereiro deste ano, após um ano de atividades militares na área, Mulang anunciou a retirada das tropas a partir de 1º de maio.

 


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