Manaus/AM- Ingrid Souza da Silva, 25, suspeita de matar o ex-marido Bruno de Lima, 30, a golpes de punhal na frente dos filhos, em Manacapuru, no dia 15 de junho deste anos, estava escondida em Manaus. Segundo a polícia, a mulher havia recebido abrigo na casa de um traficante conhecido no bairro União da Vitória, na zona oeste, na última sexta-feira (1).

Ingrid já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas e estava em prisão domiciliar quando tirou a vida de Bruno.

"Ela estava amasiada na casa de um traficante, nós entramos na casa e conseguimos cumprir esse mandado de prisão preventiva. Ela já tinha passado passagem pela polícia, inclusive ela estava em prisão domiciliar na época do crime. Em maio, ela foi presa em Coari transportando aproximadamente quatro 4 quilos de d entorpecente. Mesmo em prisão domiciliária, ela saiu e matou a vítima", diz o delegado John Castilho.

Ele explica que o ex-casal já tinha brigas constantes por conta da guarda das crianças e no dia do homicídio, Bruno havia encontrado os filhos na rua, sozinhos, enquanto Ingrid estava embriagada em um bar na cidade.
Ele decidiu levar os filhos para casa e ao saber disso, a acusada foi armada com um punhal até o endereço de Bruno e a família.

"Eles vinham discutindo pela guarda das crianças e no dia 15 de junho a Ingrid saiu para beber, estava já embriagada e o Bruno viu essa situação e buscou os filhos para levar para casa. Ele quis proteger as crianças e levou ele elas para casa do pai dele e quando a Ingrid chegou em casa, ela viu que ele havia levado os filhos e enfurecido foi até a casa do pai da vítima. Chegando lá, ela armada com o punhal, desferiu a facada no peito dele, atingiu o coração, na frente do pai da vítima, na frente também dos dois filhos de aproximadamente 5 e 7 anos". 

A partir de agora, ela vai responder por homicídio e deve permanecer presa até que a Justiça decida sobre a pena da mesma. Vale lembrar, que a polícia investiga também a suposta participação de Ingrid como integrante de uma facção criminosa.

"A gente tem a suspeita de que ela integra essa organização criminosa, inclusive ela foi presa transportando droga para eles e aí quando cometeu o crime de homicídio qualificado contra o ex-companheiro, eles deram abrigo para ela e ajudaram ela a fugir de Manacapuru até Manaus", enfatiza Castilho.