Operação Ágata: Marinha intensifica ações contra o crime na fronteira do Amazonas

Manaus/AM - Com o desafio de proteger uma área superior a 510 mil quilômetros quadrados — equivalente ao território da Espanha —, o Comando Conjunto Apoena deu início à Operação Ágata Amazônia 2025. Coordenada pelo Ministério da Defesa, a ação reúne cerca de 1.100 militares da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB), além de contar com parcerias interagências com diversos órgãos governamentais e de segurança.
De acordo com o Governo Federal, o planejamento estratégico em prol da soberania está dividido em duas frentes principais: o combate aos crimes ambientais e transfronteiriços, como o garimpo ilegal, o tráfico de drogas e o contrabando, e atuação voltada à promoção da cidadania nas comunidades mais isoladas.
Para atender à complexidade logística, a Marinha emprega cerca de 16 embarcações — entre elas Navios-Patrulha Fluvial, Navios de Assistência Hospitalar e lanchas blindadas —, além de outros meios navais, aeronavais e de Fuzileiros Navais. O Exército atua com helicópteros, drones e tropas de selva treinadas para operar em áreas remotas. Já a Força Aérea realiza patrulhamento aéreo com aeronaves de reconhecimento e mobiliza tropas especializadas.
O Comandante Conjunto da Operação, Vice-Almirante João Alberto de Araujo Lampert, que também comanda o 9º Distrito Naval, destacou o cenário desafiador, mas afirmou que o efetivo está pronto para atuar. “É chegada a hora da Força Conjunta iniciar o desdobramento da fase decisiva dessa operação extremamente relevante para a Amazônia e para o País. Estamos atuando em áreas sensíveis e estratégicas, sabemos da ameaça real dos descaminhos, mas vamos atuar dentro da legalidade.”
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