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Leandro Guerreiro vai a júri popular pela morte de policial, decide Câmara Criminal do Tjam

Por Portal Do Holanda

02/08/2012 8h23 — em
Amazonas



A Primeira Câmara Criminal decidiu que o empesário Leandro Guerreiro, acusado de matar o policial Raylen Caldas Gomes, em dezembro de 2009, vai a Júri Popular. O voto da relatora do recurso que tentava desqualificar a sentença de pronúncia de homicidio doloso (  quando há intenção de matar) para culposo (sem intenção), desembargadora Carla Reis, foi acompanhado pelo desembargador João Mauro Bessa  e venceu o divergente de Encarnação das Graças Sampaio Salgado, que dava provimento ao recurso de Leandro.


Para desqualificar a sentença, a defesa do empresário e o Ministério Público alegavam a legítima defesa putativa, mas essa tese não convenceu a desembargadora relatora, que em seu voto que diz que  as  testemunhas arroladas provaram que o empresário atirou na cabeça da vítima, a queima-roupa, e que  ainda que se imaginasse um roubo, cabe lembrar que nem a vítima e a esposa estavam armadas.

De acordo com Carla Reis, as teses da defesa deverão ser apreciadas no momento oportuno no Conselho de Sentença, e não pelo juízo singular. Há um mês o empresário firmou acordo com a mulher da vítima em pagar indenização de R$ 600 mil por danos materiais e morais.

Entenda o caso

Leandro Guerreiro foi denunciado por homicídio doloso pelo juiz Eliezer Fernandes Júnior, do 2ª Vara do Tribunal do Júri, por matar com um tiro na nuca, em dezembro de 2009, o policial Raylen Caldas Gomes.

O crime ocorreu depois de uma discussão com vigilante Francisco Augusto Vieira Magalhães, da loja Word Micro, localizada no Boulevard Amazonas.

De acordo com testemunhas, por volta 12h, a vítima estacionou seu carro, um Pálio Weekend, cor prata, placas JXH 0873, em frente à loja de informática. Foi quando se aproximou o segurança Francisco Magalhães.

Houve uma discussão do vigilante com um flanelinha. Raylen, que estava acompanhado de sua esposa Maria do Socorro Caldas Gomes, voltou ao estacionamento e ao ver o segurança armado se identificou como policial e resolveu entrar na loja para falar com o patrão de Francisco, mas acabou sendo morto por Leandro, com um tiro na nuca.

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ASSUNTOS: desembargadora carla reis, leandro guerreiro, Raylen Caldas Gomes, Amazonas

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