Chalub suspeita de "cruzeta", mas diz que nenhum funcionário do tribunal participou do esquema dos alvarás falsos
"Uma cruzeta" no presídio. Foi assim que o desembargador Domingos Chalub, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, explicou o uso de alvarás falsos que garantiram a liberdade de dois latrocidas no feriado da Semana Santa. Chalub descartou a participação de servidores do Tribunal no esquema.
O desembargador disse que não existe nenhum funcionário do poder judiciário envolvido na falsificação dos alvarás que colocaram em liberdade Jerry Adriano e Miguel Vicente.
De acordo com Chalub, as assinaturas foram falsificadas de maneira grosseiras e os documentos levados ao presídio em mãos pela mãe de Jerry Adriano.
Chalub não descartou a possibilidade do envolvimento de funcionário do presídio: "pode ter havido uma cruzeta nesse fato" ,disse o desembargador,acrescentando:
"Já estão falsificando até índio".Chalub revelou que conversou com o secretário da Casa Civil, Raul Zaidan, e pediu uma reunião com o secretário de Justiça para que junto com o Ministério Público e Corregedoria do Tribunal possam atuar em conjunto nas investigações para identificar os culpados e puni-los.

ASSUNTOS: alvarás falsos, cruzeta, Tjam, Amazonas