Capitão acusado de matar soldado não irá a júri popular
O capitão da Polícia Militar, Pedro César da Silva Moreira, acusado de matar a soldado Leidynina Luciane da Silva Araújo, com um tiro na cabeça, em março de 2010, não irá a Júri Popular este ano. A juíza Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral Pinto, em audiência de instrução e julgamento realizada no último dia 13, acolheu a promoção do Ministério Público e da defesa do réu solicitando ao Instituto de Criminalística as fotografias originais e gravações com o testemunho de Suzana Ilan Barros da Silva, assim como a expedição de ofício a delegacia de origem, a fim de obter endereço e qualificação de "Robson", ex namorado da vítima.
A juíza determinou ainda ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças para que seja remetida a ficha de atendimento médico da vítima. Esses procedimentos, considerados demorados pela acusação, joga o julgamento do caso para 2013.
Entenda o caso
A soldado Leidynina Luciane da Silva Araújo morreu na tarde do dia 8 de março de 2010, com um tiro na cabeça, depois de uma discussão com seu namorado, na época tenente e hoje capitão da PM, Pedro Moreira.
O casal estava no apartamento alugado pelo oficial, no terceiro andar do condomínio residencial Carol 2, na rua 1º de Abril, Betânia, Zona Sul de Manaus, quando houve o crime.

ASSUNTOS: Pedro César da Silva Moreira, soldado Leidynina Luciane da Silva Araújo, Amazonas