Após Israel bombardear a emissora de televisão estatal em Teerã, o Irã lançou sua nona onda de ataques com drones e mísseis contra o país liderado por Benjamin Netanyahu, nesta segunda-feira (16). As ofensivas atingiram as cidades de Tel Aviv e Haifa e provocaram sirenes nas Colinas de Golã. Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), parte dos drones foi interceptada.  

Durante os ataques, alguns mísseis iranianos atingiram alvos estratégicos em Israel. A petroquímica Bazan, por exemplo, anunciou o fechamento de todas as refinarias de petróleo após bombardeios causarem danos à infraestrutura e a morte de três funcionários. Em contrapartida, Israel pediu aos moradores de Teerã que evitassem áreas militares, o que resultou em uma grande fuga da capital iraniana, com engarrafamentos nas saídas da cidade, segundo a agência O Globo.

Apesar da intensidade dos bombardeios, ambos os lados começam a demonstrar abertura para uma possível saída diplomática. O chanceler iraniano, Abbas Araghchi, afirmou que um simples telefonema de Washington poderia conter as ações do premiê israelense Benjamin Netanyahu e retomar o diálogo. No entanto, Netanyahu rejeita negociações e chegou a sugerir que a morte do líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, colocaria fim à guerra.

Os ataques israelenses já mataram mais de 300 pessoas e deixaram pelo menos mil feridos no Irã, de acordo com autoridades locais. Já os ataques iranianos causaram 24 mortes em Israel desde a última sexta-feira.