Casados há 17 anos, Tais Araújo e Lázaro Ramos posam nus e falam sobre sexo e parceria
Tais Araújo e Lázaro Ramos posaram em um ensaio ousado para o jornal O Globo, e por lá falaram mais sobre o relacionamento que está prestes a completar 18 anos. Trabalhando juntos no elenco de “Aruanas”, eles falaram sobre a parceria na vida profissional, além de conversarem sobre sexo e cumplicidade, durante a entrevista.
Para Tais, dizer “sim” é um dos segredos para um bom relacionamento a dois. “Casamento duradouro é aquele em que você fala isso o tempo todo, e não só uma única vez”, disse.
“Vamos nos renovando, descobrindo outros objetivos em comum, mesmo que, em alguns momentos, tenham conflitos. Dá um choque elétrico, mas depois voltamos, nos olhamos de novo e repactuamos.”, conta Lázaro.
Os dois falaram sobre manter a relação sexual viva após 17 anos: “ É igual com o casamento em si. Tem fases que são maravilhosas, e outras não. Quando não está tão legal, você vai trabalhar para mudar. Mas, num casamento de 17 anos, tem coisas que são importantes para além do sexo.”, diz a atriz.
“Tem muita surpresa. De repente, dá um desejo gigante do nada, e você fala: “Eita!”.”, comenta Lázaro. “Isso! É tipo: “Ih, tá aqui ainda!”, completa Tais.
Os dois também falam sobre monogamia e relacionamento aberto: “Não sei viver de outra maneira, mas admiro quem tem essa liberdade de viver outras relações. Para mim, é evolução espiritual, e não sou evoluída espiritualmente nesse sentido. Não tenho a menor condição de ter um casamento aberto. Na teoria, a monogamia não faz o menor sentido para mim. Mas, na prática, é o que faz.”, acredita Tais.
Sobre a vida profissional, Lázaro comenta os trabalhos em que os dois estão juntos, Aruanas e Medida Provisória: “Nos últimos anos, escolhemos os nossos trabalhos. E temos encontrado o nosso caminho nesse conjunto de obras que trazem reflexões importantes e, ao mesmo tempo, entretêm.”.
Eles se preparam o lançamento do filme “Medida Provisória”, dirigido por Lázaro Ramos: “Ele foi feito para trazer um alerta sobre onde a gente não queria chegar no futuro, baseado na peça (“Namíbia, não!”, de Aldri Anunciação) de 2011. Infelizmente, várias das coisas que trazíamos como alerta aconteceram. Talvez se torne mais um espelho, na maior parte da história, e o resto seja um alerta sobre os conflitos raciais que temos no país, a relação com o autoritarismo e as situações que a gente não estava discutindo no passado e agora viraram rotina.”, afirma Lázaro.
“Desde que fizemos “O topo da montanha” (peça inspirada em Martin Luther King Jr, coisas que olhávamos e achávamos surreais hoje em dia não são mais, conforme as atrocidades acontecem. Então, tanto o filme quanto a peça vão se ressignificando e ganhando mais relevância.”, pontua Tais.
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