Chefe de bombeiros contesta versão do governo e diz que incêndio em Portugal foi criminoso
O incêndio de grandes proporções que devastou floresta, vilas e matou até o momento 64 pessoas em Portugal, pode ter sido criminoso, diz o chefe dos bombeiros, Jaime Marta Soares.
Nesta quarta-feira (21), Soares veio a público contradizer a versão oficial das autoridades portuguesas de que o incêndio teria sido causado por “trovoadas seca. Para eles laudo apresentado pela Polícia Judicária (PJ) foi precipitado e impreciso:
"Eu tenho para mim que o incêndio teve origem em mão criminosa. O incêndio já ocorria há cerca de duas horas quando ocorreu o problema com raios, que provocou um conjunto de ignições acrescentadas aquele incêndio que já era de uma violência extraordinária".
As chamas ainda não foram totalmente controladas, mas também não avançaram mais. Ainda há focos de fogo em vários pontos da região como Arganil, Pampilhosa e Góis. Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros estão concentradas nestes locais para conter e apagar as chamas.
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