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Rafael Fernandez é condenado a 14 anos pela morte de Kimberly Mota

Por Portal Do Holanda

28/10/2021 16h21 — em
Caso da Miss Manicoré


Rafael Fernandez recebendo a sentença - Fotos: Carlos Souza e Paulo André Nunes / TJAM

Manaus/AM - Rafael Fernandez foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado, na tarde desta quinta-feira (28), pela morte da ex-miss Manicoré, Kimberly Karen Mota de Oliveira. O crime ocorreu em 11 de maio de 2020.

O julgamento durou dois dias e foi realizado no auditório do Fórum Ministro Henoch Reis. O caso foi conduzido pela juíza titular da Vara, Ana Paula de Medeiros Braga Bussulo.

Segundo informações iniciais, a juíza do caso havia fixado a pena em 21 anos, mas pela questão da semi-imputabilidade a pena foi reduzida.

Durante o julgamento da  Ação Penal n.º 0659697-14.2020.8.04.0001 foram ouvidas cinco testemunhas de acusação e três de defesa, pois uma das testemunhas do Ministério Público também foi requisitada pela defesa. 

Passo a passo do julgamento 

A primeira testemunha de acusação ouvida foi a mãe da vítima, no primeiro dia do julgamento, por meio de videoconferência já que ela encontra-se hospitalizada em uma unidade de saúde da capital. Bastante emocionada, ela respondeu aos questionamentos da Promotoria e da defesa até 10h56. 

A segunda testemunha começou seu depoimento às 10h59 e terminou às 11h40. 

O depoimento da terceira testemunha de acusação iniciou às 11h41 e acabou às 12h22. 

Às 12h31 quem passou a falar é a quarta testemunha de acusação, que encerrou sua fala às 12h39. A sessão foi suspensa por 30 minutos para o intervalo de almoço.  

Após a pausa, às 13h36 começou o depoimento gravado da quinta testemunha de acusação, que encerrou às 13h55,  e que também foi arrolada pela defesa. 

A primeira testemunha presencial arrolada pela defesa começou seu depoimento às 13h59 até 14h10. 

A segunda iniciou o depoimento às 14h11 e finalizou às 14h29, com a terceira testemunha de defesa começando a falar aos 14h30 e acabando às 14h56. 

O réu Rafael Fernandez Rodrigues iniciou seu interrogatório a partir de 15h04 e durou pouco menos de uma hora. Orientado pela defesa ele não respondeu às perguntas das duas promotoras de justiça, limitando-se a responder às perguntas da magistrada presidente e do advogado de defesa. 

Durante o interrogatório, perguntado pelo advogado de defesa, Josemar Berçot, se a causa da morte de Kimberly teria sido por ciúme, o réu Rafael Fernandez Rodrigues afirmou que não, e, que o motivo teria sido supostas mentiras contadas pela vítima. "Ela mentiu olhando nos meus olhos sobre algo que eu já sabia", disse Rafael, durante o interrogatório, afirmando ainda que teria visto notificações de mensagens no celular dela. 

Após os depoimentos das testemunhas e o interrogatório do réu começaram os debates. Primeiro as duas promotoras se revezaram gastando o tempo de uma hora e meia. A juíza presidente suspendeu a Sessão de Julgamento às 21h45, prometendo a retomada para a manhã desta quinta-feira. 

Na retomada, a defesa utilizou o tempo restante de 22 minutos e, em seguida, as promotoras pediram réplica, utilizando o tempo de uma hora. Na sequência, advogado de defesa também fez uso do mesmo tempo com a tréplica. Com o final dos debates às 12h25, a Sessão foi dispensa para o almoço. Na volta houve a votação dos jurados e, em seguida, a leitura da sentença que aconteceu às 15h45. 

 


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