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Coronavírus: profissionais do sexo recorrem à web com queda de até 80% na clientela

Por Portal Do Holanda

04/04/2020 9h10 — em
Brasil


Foto: Reprodução

Profissionais do sexo estão recorrendo à internet para "compensar" a queda no movimento durante a quarentena para conter o avanço do novo coronavírus. Shows ao vivo, vídeos ou pacotes de fotos eróticas ajudam a manter a renda e, claro, saciar a luxúria de um público isolado por medo da Covid-19.

Segundo um site de notícias do Globo, entre as acompanhantes de Campinas (SP) que seguem oferecendo seus serviços na crise, algumas relatam queda de até 80% na clientela. Há, no entanto, quem opte por se resguardar e evitar o contato tão próximo com medo da doença.

Entre as que migraram do mercado do sexo real para o virtual está Beatriz, uma jovem de 20 anos que se diz "novata no ramo" e que viu uma oportunidade em um momento que muito setores estão fechando portas. "Com a crise do coronavírus, tive a certeza de que a pornografia digital iria aumentar muito", diz.

A acompanhante relata que com a nova atividade, precisa entre três a quatro videochamadas de 10 minutos cada para obter o mesmo valor que receberia em um programa de uma hora: cerca de R$ 150. "Isso fora o mercado de camgirls", conta.

Segundo a jovem, o efeito Covid-19 pode ter mudado os rumos da carreira no mundo da prostituição, e já pensa em focar mais nos atendimentos virtuais do que reais no futuro.

Entre os serviços oferecidos na internet estão pacotes de fotos e vídeos, além das videochamadas. "Tem muitas garotas que fazem pacotes de vídeos ou fotos de sexo explícito, tem alguns de nudes, como o pessoal costuma chamar, além de muito fetichismo", explica.


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O Portal do Holanda foi fundado em 14 de novembro de 2005. Primeiramente com uma coluna, que levou o nome de seu fundador, o jornalista Raimundo de Holanda. Depois passou para Blog do Holanda e por último Portal do Holanda. Foi um dos primeiros sítios de internet no Estado do Amazonas. É auditado pelo IVC e ComScore.

ASSUNTOS: Brasil, clientela, COVID-19, profissionais, quarentena, sexo, web, Brasil

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