Marcelo Ramos deixou a raiva em casa e entrou sereno no debate de ontem da TV Acritica. Encontrou um Arthur irônico, bem humorado e mais articulado. Resultado: o  telespectador foi dormir comparando...

Foi o melhor debate, o mais propositivo. Ganhou quem o assistiu.  

O desempenho de Marcelo só não foi melhor porque ele insiste em 'vender' para o eleitor o que não tem: simplicidade, humildade.  E pecou ao pedir que o telespectador olhasse nos seus olhos miúdos, que nem apareciam.

Já Arthur falha ao insistir em atacar o governo Melo, que assumiu, pela inércia,  protagonismo nessa eleição. O homem que não fez ou que não faz, é quase um terceiro candidato que parece  preocupar tanto Arthur, que o critica, quanto Marcelo, que o quer ver bem longe.

Arthur não é um calouro, e isso fica muito claro à medida que os debates vão acontecendo. Marcelo, apesar do inegável preparo, ainda é um mero atirador de pedras no telhado do vizinho melhor sucedido na vida. O eleitor parece já ter percebido isto.  (RH)

MANDATO DE TRANSIÇÃO

A Escola de Contas Públicas do TCE realiza nos dias 26 e 27, o curso “Orientações para Encerramento de Mandato e Transição”. Vão participar 150 prefeitos e vices, entre eleitos ou em final de mandato, com suas equipes técnicas. O curso será ministrado pelo ex-diretor-geral da Escola, Harleson Arueira, e abordará todos os itens previstos na Resolução nº 11, do TCE, que disciplina os procedimentos para a transição nos municípios.

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Já a Caixa, depois de reunir com os prefeitos eleitos no dia 2 de outubro para passar orientações técnicas sobre financiamentos federais, vai continuar prestando consultoria de gerenciamento financeiro a cada um individualmente. O superintendente regional Mário Toron explica que, por ser parceria na gestão dos recursos das políticas sociais do governo federal, a Caixa tem interesse em que esses recursos sejam bem aplicados pelos prefeitos em seus municípios.

PASSOU DOS 50

Os 53 anos da CDL Manaus serão comemorados amanhã com uma sessão especial na Assembleia Legislativa. A proposta é da deputada Alessandra Campêlo, que depois que ‘deixou de ser’ comunista, ingressando no PMDB do senador Eduardo Braga, tem se aproximado cada vez mais do empresariado e de suas instituições. A CDL foi criada em 1963, no momento em que o comércio local começava a dar os primeiros sinais de expansão, fortalecendo-se mais com a implantação da Zona Franca de Manaus. Ao longo dos anos se tornou a principal representante dos comerciantes de Manaus.