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Dan Schneider processa produtores de 'Quiet on Set' por difamação

Por Folha de São Paulo

02/05/2024 18h00 — em
Arte e Cultura



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Produtor de séries da Nickelodeon como "O Show da Amanda," "Drake & Josh," "Zoey 101," "iCarly" e "Brilhante Vitória", Dan Schneider processou os produtores de "Quiet on Set: O Lado Sombrio da TV Infantil" por difamação. O produtor diz que foi falsamente posto como abusador infantil na série da Max.

"Quiet on Set" ouve pessoas que estiveram nos bastidores de programas infantis da Nickelodeon, produzidos por Dan Schneider. Há acusações de abuso, racismo e comportamentos inapropriados com os atores mirins. Embora o produtor não seja acusado diretamente de abuso, a série aponta para sua negligência e para o conteúdo sugestivamente sexual que incluía nas produções.

Segundo a Variety, Schneider afirma no processo que é atacado por difamação na sua representação no documentário. "Embora seja indiscutível que dois verdadeiros abusadores sexuais de crianças tenham trabalhado em programas da Nickelodeon, também é indiscutível que Schneider não tinha conhecimento de seus abusos, não foi cúmplice dos abusos, condenou os abusos assim que foram descobertos e, principalmente, não era ele próprio um abusador sexual de crianças", diz o documento exposto pelo portal.

O processo refere-se ao técnico de diálogo e atuação Brian Peck- acusado por 11 denúncias de abuso sexual, incluindo a denúncia de Drake Bell, ator de "Drake and Josh"- e Michael Handy, um assistente de produção que foi preso e acusado por um ato indecente com uma criança menor de 14 anos.

Os advogados acusam a série de praticar sensacionalismo: "Os réus destruíram a reputação e o legado de Schneider por meio de declarações falsas e insinuações de que ele é exatamente isso".

O processo ainda diz que não houve nenhum problema com o que foi mostrado nas séries: "Tudo o que aconteceu nos shows organizados por Dan foi cuidadosamente examinado por dezenas de adultos envolvidos e aprovado pela rede. Se houvesse um problema real com as cenas que algumas pessoas, agora, anos depois, estão 'sexualizando', elas seriam retiradas, mas não são. Elas ainda são constantemente transmitidas em todo o mundo hoje, sendo apreciadas tanto pelas crianças quanto pelos pais".

O processo de Schneider identifica as empresas que financiaram a série: Warner Bros, Maxine Productions e Sony Pictures, juntamente com Mary Robertson e Emma Schwartz, que são produtoras executivas. Até o momento, os acusados não se manifestaram.


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