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Modelo fez 2 procedimentos e tomou "bomba" na semana antes de morrer; clínica é interditada

Por Portal Do Holanda

15/01/2016 18h01 — em
Famosos & TV



O delegado Mário Lamblet, da 79ª DP, responsável pelas investigações da morte da modelo Raquel Santos, de 28 anos, afirmou que a modelo passou por três procedimentos na semana antes de morrer.

Segundo o delegado, Raquel injetou uma substância para aumentar os glúteos, fez um tratamento para canal com anestesia e aplicou um anabolizante de uso veterinário nas pernas. Ela também teria tomado um calmante de uso controlado. 

A delegacia investiga agora qual seria a clínica onde foi feito o procedimento nos glúteos, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio.

A jovem, que era finalista do concurso Musa do Brasil, faleceu na última segunda-feira, após realizar um pequeno procedimento estético no rosto com o médico Wagner de Moraes, que consistia em aplicar uma substância para diminuir o chamado ‘bigode chinês’, que são marcas de expressão que ficam nas laterais da boca.  

Em depoimento na manhã desta sexta-feira (15), o viúvo de Raquel, Gilberto de Azevedo, de 33 anos, voltou a afirmar que a modelo já estava desacordada quando saiu da clínica do médico Wagner de Moraes, em São Francisco, Zona Sul de Niterói. O médico que atendeu a modelo no hospital Icaraí, onde ela foi levada depois da clínica, e o diretor do estabelecimento, disseram que Raquel chegou desacordada e com um quadro de parada cardiorrespiratória.
Já o médico Wagner de Moraes diz à polícia que a modelo chegou viva e ainda falando ao Hospital Icaraí. 

A Clínica Wagner Moraes Cirurgia Plástica foi fechada pela Vigilância Sanitária e o Controle de Zoonoses da Prefeitura de Niterói, na quinta-feira, 14, até que ele regularize sua documentação junto à Vigilância Sanitária municipal, adequando-se à legislação em vigor. Segundo a prefeitura, técnicos encontraram medicamentos e insumos vencidos, além de amostras de pele humana armazenadas em geladeira. 

O médico responsável pela clínica descarta que o procedimento tenha causado a morte de Raquel, já que se tratava de algo simples e com poucos riscos, e coloca a culpa nos outros fatores de risco que a modelo havia ocultado de Wagner, como o fato de ser fumante, ter feito outros procedimentos e também o uso de anabolizantes, conhecidos popularmente como “bomba".  

O advogado da família da modelo quer esclarecer se houve negligência por parte do médico. "Durante um lapso temporal de sete dias, mais ou menos, ela já tinha feito outros procedimentos de cirurgia estética, mas a questão que a gente está colocando é que isso, necessariamente, não tem a ver com a causa do óbito dela. A gente vai esperar o término das investigações e, o Dr. Mário concluindo que a conduta do Dr. Wagner teve algum nexo de causalidade com o óbito, ele vai sofrer as consequências civis e criminais do ato dele. Agora, se ele concluir que o Dr. Wagner não teve culpa, ele não vai responder por isso", conclui o defensor. 
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