Plano para fomentar o Setor de Máquinas é lançado
A Federação das Indústrias do Amazonas, por meio do Centro Internacional de Negócios, abriu esta semana o prazo para os empresários do Amazonas aderirem ao Plano Nacional de Ação do Setor de Máquinas e Equipamentos. A adesão ao programa dá ao empresário o direito de participar de cursos de capacitação e ter acesso à consultoria para a prospecção de novos clientes por um período de dois anos, pagando uma taxa única de R$ 500.
De acordo com o gerente executivo do CIN-AM, Marcelo Lima, o plano tem por objetivo preparar empresas para atuar no mercado internacional do setor de máquinas e equipamentos. A iniciativa conta com a parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos.
Lima ressaltou que o setor de Máquinas e Equipamentos tem se mostrado um dos mais promissores este ano, mesmo durante a crise. “Dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos dão conta que houve uma alta de 6,5% no faturamento das empresas do setor no País em fevereiro deste ano em relação ao mês anterior, com um montante de R$ 6,02 bilhões”, afirmou, citando os dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos.
O plano é também uma grande oportunidade aos empresários e microempresários que já trabalham nessa área e desejam ampliar seus negócios ou ainda ajudará aqueles que estão procurando um negócio para fazer investimentos. “Apresentaremos as diretrizes e o empresário é que decidirá o melhor caminho a tomar", completou o executivo do CIN-AM.
Outras informações sobre a adesão ao Plano Nacional de Ação do Setor de Máquinas e Equipamentos podem ser obtidas com a equipe do CIN/AM pelo telefone (92) 3631-0899 ou na sede da Fieam, na Avenida Joaquim Nabuco, 1919, Centro.
Lançamento nacional
O plano de exportação foi lançado, no mês passado, em Brasília, pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto. Segundo ele, as políticas se concentrarão em dois eixos: a conquista de novos mercados para os produtos brasileiros e a desburocratização das exportações.
O lançamento ocorreu após reunião com membros do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, órgão que engloba representantes do governo, dos empresários e dos trabalhadores, e discute políticas para a indústria.
De acordo com Monteiro Neto, as medidas terão impacto fiscal mínimo. “Todos os participantes entendem que estamos em um momento de ajuste, que é necessário para restabelecer o equilíbrio macroeconômico do país e fortalecer a confiança dos agentes econômicos para impulsionar os investimentos”, concluiu.

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