Pesquisadores do Alto Solimões têm propostas aprovadas em tecnologia
Manaus/AM - Nove pesquisadores da região do Alto Solimões, integrantes da rede de apoio ao Parque Científico e Tecnológico do Alto Solimões, tiveram suas propostas selecionadas pelo Programa de Apoio à Interiorização em Pesquisa e Inovação Tecnológica no Amazonas (Painter).
O programa é fomentado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e conta com o apoio técnico da Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (Secti).
Durante o processo de construção das propostas científicas, os pesquisadores receberam mentoria da equipe técnica do Núcleo para o Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira do Estado do Amazonas (Niffam), que está sob a coordenação da Secti.
São projetos incríveis e que abordam temas que vão desde a questão cultural, relacionada ao conflito de idiomas com a dimensão sociolinguística da região, até a viabilização do primeiro centro de conservação de germoplasma e implantação do espaço científico e cultural do Alto Solimões. Todas as propostas estão em consonância com os objetivos do Niffam, que tem por finalidade fortalecer as potencialidades, estimular o desenvolvimento socioeconômico, além de fomentar o sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) na região do Alto Solimões, destaca a titular da Secti, Tatiana Schor.
Os pesquisadores aprovados pelo Painter e que fazem parte da rede que dá suporte ao Parque Científico e Tecnológico do Alto Solimões, estão baseados na Universidade do Estado do Amazonas (UEA Tabatinga) e na Universidade Federal do Amazonas (Ufam Benjamin Constant) e ainda no Instituto Federal do Amazonas (Ifam Tabatinga).
Nossa ideia é pensar o interior do Amazonas, abordando narrativas que venham nortear as políticas públicas sustentáveis, além de fortalecer a Ciência, a Tecnologia e a Inovação, trazendo o desenvolvimento sociobioeconômico para a região do Alto Solimões, reforça Tatiana Schor.
Potencialidades
Um dos projetos selecionados pelo Painter foi o da professora e pesquisadora, Leonor Farias Abreu, de 55 anos. Ao perceber o alto fluxo de pessoas de diferentes nacionalidades e etnias que transitam pela cidade de Benjamin Constant (distante 1.118 quilômetros de Manaus), ela decidiu criar um projeto com o objetivo de mapear esse fluxo, além de outros indicadores, para apontar os principais pontos buscados e frequentados pelos turistas que transitam por aquele município.
São turistas que vêm de vários lugares e países, formando um fluxo bastante diverso. Então, pensei em fazer um mapeamento para identificar as potencialidades turísticas da cidade, explica a pesquisadora, que é graduada em Administração e em Economia, e mestra em Engenharia de Produção, e sempre se interessou pelas áreas do turismo e empreendedorismo.
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