DCE/Ufam diz que votação para decretar greve foi ilegal
Manaus/AM - O Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Amazonas (DCE/Ufam) distribuiu carta à imprensa onde questiona a decretação da greve efetivada pelos professores da Ufam. O texto afirma que a decisão foi tomada de forma ilegal.
O documento é assinado pelo 1º diretor financeiro do DCE, André Felipe Morais Matos, e afirma que, em 9 de junho, no meio da votação para decretar a greve o placar era de 257 professores contra e 184 favoráveis à greve, quando os diretores da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua), conforme a carta, efetivaram a inclusão dos votos dos professores do interior, "desrespeitando a vontade da maioria dos professores”, diz o texto.

Conforme a carta, unidades como "Medicina, Enfermagem, Farmácia, Odontologia, Direito, Faculdade de Estudos Sociais (FES) e Faculdade de Tecnologia (FT) irão continuar tendo aula normalmente e este DCE continuará na luta para que até a data do Conselho Universitário, 75% da grade curricular das matérias sejam concluídas, inviabilizando dessa maneira a invalidação deste período acadêmico corrente.”
Os estudantes reconhecem a legitimidade das reivindicações dos professores, mas discordam de que o momento seja o mais apropriado para fazer greve, a qual vai prejudicar principalmente os estudantes.
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