O desembargador Ari Jorge Moutinho foi inocentado pelo  Conselho Nacional de Justiça das acusações de ter favorecido o então candidato e hoje prefeito Amazonino Mendes. Cairam ainda outras acusações contra o desembargador.

O desembargador Ari Jorge Moutinho  conseguiu uma vitória e no Conselho Nacional de Justiça. O conselheiro Bruno Dantas, que substituiu Marcelo Neves como relator no Processo Administrativo Disciplinar nº 4057-42/2010  pediu a absolvição e o arquivamento PAD por falta de provas e o magistrado amazonense vence por 10 a 5.

A maioria dos conselheiros decidiu pelo arquivamento do processo  contra os votos dos conselheiros Wellington Cabral Saraiva, Silvio Luís Ferreira da Rocha, Gilberto Valente Martins, Carlos Alberto Reis de Paula e Jorge Hélio Chaves de Oliveira.

Ari Moutinho era acusado de favorecimento e  parcialidade em processos na Justiça Eleitoral do Amazonas, quando era presidente do TRE.

Entre as denúncias feitas ao CNJ, estavam como provas duas relativas ao prefeito Amazonino Mendes: o afastamento, em 2008, da juíza eleitoral Maria Eunice Torres do Nascimento da presidência do processo eleitoral em Manaus e mais o processamento irregular de ações e recursos envolvendo o atual prefeito de Manaus.

Contra Ari, nas denúncias feitas pelo Ministério Público, constavam ainda que ele teria favorecido o então ex-governador Eduardo Braga, em processo eleitoral, em troca da indicação de seu filho, Ari Moutinho Júnior, para o Tribunal de Contas do Estado.