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João Mader Bellotto causa polêmica ao comentar morte de brasileira em trilha na Indonésia

Por Folha de São Paulo

03/07/2025 18h30 — em
Arte e Cultura



RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Filho mais velho de Malu Mader e Tony Bellotto, João, 30, foi alvo de críticas nas redes após comentar sobre a trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, onde Juliana Marins morreu ao cair de um penhasco no dia 21 de junho. O ator e cineasta classificou a atividade turística como "bastante perigosa" e afirmou que quem se aventurava a caminhar pelo local estaria colocando a própria vida em risco. "Buscam tanto a morte trágica, que uma hora ela vem. Eu não tenho pena nenhuma", opinou, sem citar o nome da brasileira.

A declaração repercutiu rapidamente e dividiu os internautas. Enquanto alguns defendiam o direito de João à livre opinião, outros apontaram insensibilidade dele diante de uma tragédia que chocou o mundo. Nesta quinta-feira (3), o artista desativou os comentários em sua conta no Instagram e apagou o post. Em seguida, fez uma nova publicação: "Tem que proibir esses passeios, interditar. Por favor, não façam mais isso, falo pela segurança de quem vai numa coisa dessas. É muito perigoso, gente", escreveu.

João também reforçou o alerta sobre os riscos da trilha do Monte Rinjani, localizada em um terreno instável, com trechos escorregadios e íngremes, além de estar em uma área propensa a erupções vulcânicas. "O número de acidentes e mortes registradas no local reforça a necessidade de preparo físico, equipamentos adequados e acompanhamento de guias experientes", comentou.

Juliana Marins estava em viagem à Indonésia quando sofreu uma queda durante a subida ao Monte Rinjani, um vulcão ativo e ponto turístico bastante popular entre mochileiros. O acidente ocorreu no sábado, dia 21 de junho, e só três dias depois, na terça-feira (24), a equipe de resgate conseguiu se aproximar de Juliana e confirmou sua morte. O corpo foi resgatado no dia seguinte.

A autópsia realizada em Bali apontou múltiplas fraturas e lesões internas. Segundo o legista, Juliana teria sobrevivido por aproximadamente 20 minutos após o impacto. Inconformada com o laudo inicial, a família acionou a Justiça brasileira e, com o apoio da Defensoria Pública da União, solicitou uma nova autópsia. O corpo da jovem será velado nesta sexta-feira (4), no cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói, na Região Metropolitana do Rio.


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