Conselho Regional de Odontologia se move para mudar sua diretoria
O sentimento de revolta entre os dentistas no Amazonas tem se ampliado cada vez mais graças ao que chamam de omissão por parte da atual gestão do Conselho Regional de Odontologia (CRO).
“Enquanto o exercício ilegal da profissão é ampliado no Amazonas e aumentam os impostos e taxas sobre quem exerce a profissão, o Conselho simplesmente se cala, resumindo sua atuação à cobrança de anuidade”, esclareceu Edelcy Pereira, líder da chapa 2 e representa todo o inconformismo dos profissionais.
Edelcy chegou a comentar alguns dos pontos que diferenciam suas defesas da prática atual. “Mesmo que o dentista pague o IPTU de seu consultório, uma cobrança adicional tem sido imposta quanto a coleta do material descartado. E o pior: sob o silêncio total do Conselho Regional que deveria estar encampando a defesa e viabilidade da odontologia”. Disse ainda que pelo descaso atual, colegas que não estão conseguindo regularizar suas anuidades serão inclusos na divida ativa da união, já que o CRO ignora qualquer esforço para facilitar aos dentistas uma negociação adequada.
“O CRO precisa ser leal à classe que exerce ou caminha para exercer a Odontologia. Não pode servir outros interesses. Isto é um desvio claro de seus objetivos e é contra isto que nos colocamos à disposição de nossos colegas, como uma forma de oxigenar o Conselho, inserindo novo vigor, transparência, real representatividade e envolvimento com as questões sociais. Paramos no tempo. Não precisamos de convênio com ótica. Precisamos de respeito”, completou.
Na chapa 2, Edelcy Pereira concorre na condição de presidente ao lado de Edilene Melo, como secretária, Andréa Ribeiro, Tesoureira, Luciano Avelar, Comissão de Tomada de Contas e Ana Maria Melo, na Comissão de Ética. Luana Ramalho, Manoel Freitas, Thiago Guttemberg, Gladston Leitão e Evandro Bronzi são os Conselheiros Suplentes.
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