Venezuela ameaça invadir Guiana e cresce cobrança por posição de Lula
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que fará um referendo no dia 3 de dezembro para saber se a sua população defende a anexação da região de Essequibo, que representa dois terços do território da Guiana.
A Guiana rejeita a reivindicação da Venezuela, que remonta ao século XIX. O conflito já está sendo analisado pela Corte Internacional de Justiça (CIJ).
O anúncio de Maduro foi recebido com preocupação pela comunidade internacional. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já declarou que os EUA "apoiam a soberania e a integridade territorial da Guiana".
A Guiana afirma que Maduro mobilizou o exército venezuelano para a região de fronteira dos dois países.
O Brasil, que faz fronteira com a Guiana e Venezuela, ainda não se manifestou sobre a questão e cresce uma cobrança para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condene a iniciativa de Maduro.
O que pode acontecer?
Se o referendo for aprovado, a Venezuela pode tentar anexar a região de Essequibo à força. Isso poderia levar a uma guerra entre os dois países.
No entanto, é também possível que o referendo seja rejeitado pela população venezuelana. Isso poderia levar a uma crise política na Venezuela.
O que o Brasil pode fazer?
O Brasil deve se manifestar sobre a questão e defender a soberania da Guiana. O país também pode trabalhar para resolver o conflito de forma pacífica, por meio da diplomacia.
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