Dupla presa por sequestro de empresário já planejava outro crime; polícia procura foragidos
Manaus/AM- A delegada Roberta Merly revelou na manhã de hoje (6), que Emílio Antony Silva Mangueira de Assis, 19, e Luciano Ferreira Siqueira, 25, suspeitos de sequestrar e extorquir R$ 70 mil de um empresário no bairro Santa Etelvina, já estava se preparando para atacar uma nova vítima.
"Eles já estavam ali se programando para fazer o segundo crime desta mesma natureza, sendo empresários para poder extorquir dinheiro, essa modalidade de crime que é conhecido como como sequestro de relâmpago", diz.
Segundo delegada, a vítima foi sequestrada no dia 17 de fevereiro e na ocasião, Emílio, Luciano e outras duas pessoas a mantiveram em cárcere enquanto exigiam R$ 100 mil pelo resgate. Contudo, a família só conseguiu R$ 70 mil e os criminosos decidiram libertá-lo após receber o dinheiro.
Durante as investigações, a polícia passou a desconfiar de que alguém havia passado informações sobre a rotina do empresário e descobriu que os envolvidos no crime também já estavam sendo investigados por outro crime, o de tráfico de drogas.
"Quando nós cruzamos a informação que nós já estávamos investigando esse grupo por denúncia de tráfico de drogas. Eles faziam venda de drogas dentro de um condomínio, dentro ali da zona norte que é o condomínio Lírio, por isso o nome da operação Operação Lírio". Na sexta-feira, um deles foi preso na casa da namorada e no sábado obtivemos também informações que o outro aluno chegaria de São Paulo, que ele viajou durante o feriado, mas estava retornando no sábado. Os outros são foragidos da justiça, nós pedimos para que quem tenha a informação desses alvos, por favor, nos procure", diz a delegada.
A polícia não deu detalhes do andamento das informações, mas informou que busca pelos demais envolvidos e fez um alerta para empresários que podem estar no alvo de criminosos que praticam sequestros relâmpagos em Manaus.
"A gente dá um alerta para esses comerciantes, esses empresários para que tenham realmente muito cuidado ao movimentar quantias de dinheiro para ver quem são as pessoas que cercam ali no próprio ambiente de trabalho, porque quando esse tipo de crime ocorre, 99% das vezes é passado por alguém que dá confiança naquela vítima", ressalta Roberta.
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