Elmar Libório Carneiro,Gelson Lima Carnaúba, Marcos Paulo da Cruz  e Francisco Álvaro Pereira,  acusados de comandarem a chacina do Complexo Penitenciário Anísio Jobim   sentam nesta sexta-feira no banco dos réus, 10 anos depois da rebelião do dia 20 de maio de 2001, quando 12 presos do regime fechado e um agente penitenciário  foram mortos a tiros, golpes de faca e pauladas.


O juiz Eliézer Fernandes Júnior, 2ª Vara do Tribunal do Júri, presidirá o julgamento  no auditório do Fórum Ministro Henoch Reis.


Chicre escapou do banco dos réus


O hoje delegado geral adjunto da Polícia Civil, Antônio Chiche Neto, a época diretor do Compaj, e Jamerson Alexandre Porto de Moraes, subgerente da unidade prisional, escaparam de sentar no banco dos réus.O Ministério Público Estadual deu parecer pela impronúncia de Chicre e Jamerson, que foi acatada pela juíza Rosália Guimarães Sarmento, que fez a sentença de pronuncia dia 1 de fevereiro de 2007.


Na sentença, ela diz não ter encontrado nos autos indícios suficientes para embasar uma decisão de pronúncia, pois o simples fato de atuarem na direção do presídio não importa concluir que ambos tivessem conhecimento prévio da intenção dos detentos.
 


Mortos na chacina


Na chacina foram mortos o agente penitenciário José Valente Gama e os detentos Fernando Bianchini Neto (ex-policial), Rogério Oliveira de Araújo, Pedro Marinho de Lima, Lindberg Maia Litaiff, Andre Carlos alves de Oliveira, José Cláudio Paz de Melo, Washington Braga Coelho,   Luiz Claudio Cordeiro de Almeida (ex-policial civil), Ricardo Lopes de Araújo, Valdiné Oliveira de Almeida e Antonio Rabello Filho.

Ficaram feridos

Na maior rebelião do sistema prisional do Amazonas saíram feridos ainda Aldair de Paula Edwards, Washington da Silva Reis, Joveniano da Silveira Cunha, Irisnaldo Valente de Lira, Lizandri Martins de Oliveira, Oto Sandro Moutinho Batista e Joveniano da Silva Cunha. NULL