Testamento de Aretha Franklin encontrado dentro de sofá decide destino de filhos da cantora
A briga dos filhos da cantora Aretha Franklin por um testamento encontrado no sofá chegou ao fim. O juiz do caso definiu sobre a fortuna de US$ 80 milhões da artista aos herdeiros.
O documento manuscrito em um caderno encontrado entre as almofadas do sofá da casa de Aretha e datado em 2016 foi considerado válido apesar das rasuras e passagens inelegíveis. O testamento invalida um outro documento que foi encontrado trancado em uma gaveta na casa da cantora em 2019.
A briga entre os irmãos era para saber qual testamento seria considerado como válido. Um dos filhos argumentava que o documento de 2010 era o verdadeiro, já outros dois herdeiros diziam que o papel datado em 2014 era o verdadeiro desejo da cantora.
No entanto, ambos os testamentos indicavam o desejo da cantora que os quatro filhos dividissem a renda de sua música e direitos autorais, mas em outras partes haviam diferenças grandes.
Como ficou a divisão de bens? - Kecalf Franklin ficará com a casa de Detroit, avaliada em 2018 em US$ 1,1 milhão. Ele defendia o testamento de 2014.
O caçula Ted White II recebeu outra propriedade da artista, mas o imóvel foi vendido pelos herdeiros antes da disputa de testamentos. Ele defendia o testamento de 2010 e agora vai pedir do valor da casa vendida por US$ 300 mil.
Uma terceira propriedade foi entregue ao terceiro filho de Aretha, Edward Franklin. No testamento de 2010, caberia ele o imóvel que agora ficará com Kecalf.
O quarto e filho mais velho da cantora, que é portador de necessidades especiais, Clarence Franklin, está sob a tutela dos irmãos e ambos são responsáveis por sustentá-lo.
Aretha Franklin morreu em 2018 em consequência de um câncer no pâncreas. A disputa pelos bens da cantora continuará em janeiro onde serão divididos os lucros de sua produção musical.
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