Rachel Sheherazade processa SBT e indenizações podem chegar a R$ 30 milhões
Rachel Sheherazade entrou na Justiça contra o SBT, onde trabalhou por nove anos e foi demitida em setembro de 2020, por direitos trabalhistas, e as indenizações podem chegar a R$ 30 milhões, segundo o jornal Extra. A ação corre na 3ª Vara do Trabalho de Osasco, desde março. Rachel recebia cerca de R$ 200 mil como âncora do SBT Brasil, e R$ 30 mil de auxílio moradia.
A jornalista afirma que, embora tenha sido contratada pela emissora de Silvio Santos como pessoa jurídica, tinha obrigações de uma funcionária regular, como horas extras e plantões. Ou seja, segundo ela, tinha vínculo empregatício, exigindo o pagamento dos direitos trabalhistas desde o início do seu contrato, que não eram pagos por conta do contrato como PJ. O ato, segundo o advogado de Rachel, André Froes de Aguilar, é conhecido como “Fraude Trabalhista - Pejotização”.
Danos morais por perseguição e punições - Segundo o advogado, "ainda, há pedido de Indenização por Dano Morais pelos constrangimentos, perseguições e punições sofridas durante a relação de emprego, o que inclusive foi noticiado à época pela própria mídia. Com relação a valores, ainda não temos a definição do valor, uma vez que tal fato ocorre somente na fase de execução, com o trânsito em julgado", disse ele ao Na Telinha, do Uol.
Em setembro de 2020, ela foi demitida um mês antes do vencimento do seu contrato, logo após criticar o presidente Jair Bolsonaro em vídeos no seu canal pessoal do YouTube. Antes da demissão, Rachel ficou na 'geladeira' às sextas-feiras, como punição dada por Silvio Santos. Os rumores eram de que sua "cabeça" foi pedida após as críticas.
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