A evolução dos brincos dos jogadores
Nas últimas décadas, o mundo do futebol viu massificar a onda dos penduricalhos auriculares: os famosos brincos. A moda que pegou grande parte da boleiragem a partir dos anos 90 veio como forma de mostrar estilo, status e poder.
Poder pelas orelhas
O conceito é antigo: a utilização de brincos como forma de demonstrar status começou com os piratas, que já usavam brincos nas duas orelhas como forma de demonstrar o poder que tinham.
Tabu dos anos 80 e 90
Após séculos longe do acessório, a quantidade de homens que passou a usar brincos em meados dos anos 80 se propagou, mas de forma diferente. Com a retomada do movimento, homens usavam brincos com restrições, pois havia um forte tabu: aqueles que usassem brinco na orelha esquerda ou nas duas orelhas eram considerados afeminados.
A chegada no mundo da bola
Em uma época onde usar brincos significava colocar em xeque a masculinidade, jogadores como Maradona e Romário mostraram ousadia: ambos têm personalidade forte e usavam brincos muito antes da febre entre os jogadores, sem medo dos comentários, com brincos no estilo clássico das tradicionais argolas com crucifixo de ouro.
A febre dos boleiros
A década de 90 deu início a uma febre ditada por jogadores que eram verdadeiros formadores de tendência: fenômenos do marketing como Ronaldo e David Beckham deram início ao movimento que sobrevive até hoje. Brincos de diamantes com variadas formas e pesados quilates começaram a surgir na orelha de muitos boleiros.
A proibição da FIFA
Por questões de segurança, após a mudança na regra 4 do futebol, onde a FIFA proíbe o uso de joias (brincos, anéis e colares) para a prática do esporte, não vemos mais atletas com brinco em campo. Mas isso não impediu que os jogadores ostentassem suas joias fora dos jogos oficiais: entrevistas coletivas, treinos e apresentações são verdadeiros desfiles de brincos e outras joias.
O brilho que sobra nas orelhas anda faltando nos pés
Os adeptos da orelha furada esbanjam brincos cada vez maiores, cravejados de diamantes e pedras preciosas. Mas nem sempre esse brilho se reflete no talento com a bola nos pés e não é de hoje que os brincos vêm aparecendo mais do que os feitos em campo.

Com o tempo, o característico acessório dos jogadores de futebol aumentou em quantidade, tamanho e valor.
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