Pandemia viral e pandemônio eleitoral
Manaus comemorou seus 351 anos, em meio a uma pandemia viral e o pandemônio eleitoral de uma campanha, em que a mentira parece ser a melhor fala para a maioria dos candidatos. A cidade continua a ser uma economia poderosa e merece mais de quem postula governá-la.
Afinal, o elogio de si mesmo é um discurso batido e fora do contexto moderno. As anomalias urbanas, ambientais e sociais que vivemos são o resultado dessa falácia inútil e cansativa.
O eleitor deveria exigir o respeito de todos pela cidade, sobretudo por aqueles manauaras que ainda acreditam que existe algum resquício de verdade nos discursos de campanha.
Obras entregues por Arthur
Duas entregas de obras, pelo prefeito Arthur Virgílio, marcaram ontem o aniversário de Manaus. O novo Cime “Josefina Rosa de Mattos Pereira do Carmo” e a Maternidade “Moura Tapajós” revitalizada.
Preparando-se para a entrega do cargo, Arthur confessou: “O que mais me deu prazer ao longo da minha vida pública, é ter sido prefeito de Manaus por três vezes”.
Para não ver queimadas
Levar diplomatas da União Europeia num passeio entre Manaus e Boa Vista para ‘não ver queimadas’ é redundância. O general Mourão sabe disso. E os diplomatas europeus melhor ainda. Os satélites deles monitoram melhor que os nossos.
Então, não é fake: “eles não verão devastação na região”. Mas como explicar o anúncio de R$ 16 milhões ao Ibama, para ações de combate ao fogo na Amazônia e no Pantanal?
Informações manipularas
Boletins oficiais geralmente são criados para divulgar informações editadas, manipuladas e revisadas, para maquiar a verdade a favor de governos. O de nº 204 da FVS-AM traz um dado devastador: de 779 casos registrados, 743 são casos antigos, quem sabe do pico da pandemia.
Assim “com data de início dos sintomas entre, pelo menos, oito e 180 dias ou mais das primeiras manifestações da doença”. Menos ‘incerto’ que isso, talvez exista. Mas há dúvida.
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