Omar é duro com Teich
No seu estilo direto e objetivo, o senador Omar Aziz foi duro com Nelson Teich, convidado da CPI da Covid, por dizer que médico que receita cloroquina está apenas “fazendo algo errado”: “Quer dizer que uma médica que faz uma paciente inalar cloroquina, e ela morre, só está fazendo ‘algo errado’? Aconteceu lá no meu Estado.”
No seu estilo direto e objetivo, o senador Omar Aziz foi o protagonista na sessão de ontem da CPI da Covid no Senado. Logo ao abrir os trabalhos, defendeu a bancada feminina de senadoras, quando Ciro Nogueira quis impedir a participação da senadora Eliziane Gama (MA), por não ser da comissão.
Apelando à cordialidade, Omar pediu respeito às mulheres: “Não é uma concessão pelo fato de elas serem mulheres, mas porque elas têm uma representatividade igual a nossa. Foi isso.”
Com o senador Luiz Carlos Heinze (RS), que defendeu a cloroquina, foi duro: "O que não dá é pessoas que nunca passaram na porta de uma faculdade de medicina querer saber mais do que um médico".
Ao senador Marcos do Val, que fez apologia da cloroquina online, ponderou: "A quem está nos ouvindo, aí eu vou pedir cautela. Viu, Marcos, como você é referência, as pessoas podem utilizar sem saber o perigo.”
E a jornalistas repreendeu a insinuação de Bolsonaro, de que a Covid-19 é uma “arma química” da China: “Eu acho que a situação nossa em relação a insumos vai piorar com essa declaração de hoje”.
Pazuello, o fujão
Parodiando o dito popular “não engana nem uma criança pra tomar o bombom”, o experiente Serafim Corrêa disse que o general Pazuello tenta fugir das responsabilidades, alegando suspeita de Covid-19, para não ir depor na CPI do Senado. “Não convence a ninguém. Não convence uma criança de 8 anos.”
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