Bolsonaristas mentem sem pudor na CPI da Covid
A CPI da Covid entrou na terceira semana de atividades, provando que além de defenderem a cloroquina, os bolsonaristas mentem sem nenhum pudor. Porém, uma esperança surgiu no horizonte: as pessoas ‘normais’ descobriram que as redes sociais não pertencem só aos ‘malvados’.
Ontem, as mentiras do ex-secretário da Secom do governo, Fabio Wajngarten, causaram uma avalanche de protestos e ‘provas’ enviadas à CPI, desmentindo o interrogado em tempo real e exigindo punição.
Incomodado com as mentiras, o senador Omar Aziz ‘enquadrou’ o depoente chamando-o à realidade do momento. “O pior que pode acontecer não é o senhor sair daqui preso hoje; é o legado para a sua vida”.
A repercussão da ‘chamada’ do deputado Serafim Corrêa, contra a retirada do projeto de ampliação da LG em Manaus, na última Reunião do CAS, levou o secretário do Ministério da Economia, Carlos da Costa, a rever sua posição e aprovar o projeto. Ontem Serafim elogiou a decisão de Costa.
A tentativa de Eduardo Girão de vitimizar Wajngarten na CPI, levou Omar Aziz a reagir aborrecido: “Ele não está sendo humilhado, ele está sendo bem tratado. Ele tá muito bem protegido, todo mês ele tem o dinheiro dele pra comer. Humilhação é o povo pobre que não tem dinheiro pra comer. (As) pessoas estão sendo humilhadas, porque não tem vacina.”
O isolamento notório de Wajngarten, um dos ‘ideólogos’ da direita bolsonarista, sem nenhum defensor nas redes, nem ex-colegas, nem Bolsonaro, revela o clima de insegurança no Planalto. Sem discurso para se defender da omissão e do jogo político com a vida das pessoas, o governo fica acuado e agressivo.
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