Com a proximidade do fim de ano, trabalhadores com carteira assinada aguardam o pagamento do 13º salário, benefício garantido por lei e conhecido como "salário extra". Em 2025, a primeira parcela do 13º será antecipada devido ao vencimento cair em um domingo, e o valor total depende do tempo de serviço e do salário bruto do empregado.

A primeira parcela do 13º deve ser depositada até sexta-feira, 28 de novembro, enquanto a segunda parcela precisa ser paga até 20 de dezembro, já com os descontos obrigatórios, como INSS e Imposto de Renda. O cálculo do benefício leva em conta o salário-base, adicionais como insalubridade, periculosidade e adicional noturno, além de horas extras e comissões, mas exclui benefícios eventuais ou indenizatórios, como vale-transporte e auxílio-alimentação.

Todos os trabalhadores contratados pelo regime da CLT, incluindo domésticos, rurais, urbanos e avulsos, têm direito ao 13º proporcional ao tempo de serviço. Aposentados e pensionistas do INSS também recebem o benefício. Estagiários, autônomos e prestadores de serviço sem vínculo empregatício não têm direito, enquanto trabalhadores temporários têm acesso garantido durante o contrato.

Quem for demitido sem justa causa ou pedir demissão recebe o 13º proporcional ao período trabalhado, mas quem for dispensado por justa causa perde o direito ao benefício. Para o cálculo proporcional, cada mês com pelo menos 15 dias trabalhados é contabilizado integralmente, segundo explicações de especialistas em direito trabalhista.

O empregador pode antecipar o pagamento do 13º salário, inclusive quitando o valor total de uma só vez, desde que respeite os prazos legais. Caso haja atraso no pagamento, o trabalhador pode denunciar a empresa à Superintendência Regional do Trabalho, que fiscaliza o cumprimento das leis trabalhistas. A organização antecipada das empresas é fundamental para garantir que o benefício seja recebido dentro dos prazos estipulados.