Temer volta a ironizar impeachment de Dilma: 'Se foi golpe, foi de sorte'
O ex-presidente Michel Temer (MDB-SP) voltou a ironizar o impeachment que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT-MG) sofreu há sete anos.
“Lamento, porque percebo que as pessoas não se aprofundam nos temas. Essa sentença do TRF-1 apenas levou em conta uma decisão do Supremo que determinou que, caso alguém tenha sido responsabilizado politicamente, não há razão para o mesmo fato ser apenado em outro tribunal. Não houve exame de mérito. O que há é uma narrativa de que ela foi absolvida”, comentou em entrevista a Veja, nesta sexta-feira (1°).
“Lamento, porque percebo que as pessoas não se aprofundam nos temas. Essa sentença do TRF-1 apenas levou em conta uma decisão do Supremo que determinou que, caso alguém tenha sido responsabilizado politicamente, não há razão para o mesmo fato ser apenado em outro tribunal. Não houve exame de mérito. O que há é uma narrativa de que ela foi absolvida”, comentou em entrevista a Veja.
“Lamento que o presidente e outros façam uma revisão verbal, que mencionem que ela não praticou tal ato. Isso é para produzir a tese do golpe, que não foi golpe coisa nenhuma. O impeachment, se foi golpe, foi de sorte. Significou várias reformatações que foram feitas no nosso governo. É pregação política na qual o povo não acredita”, completou.
O impeachment de Dilma ocorreu pelo crime de responsabilidade ao realizar as chamadas "pedaladas fiscais" como uma tentativa de maquiar as contas públicas, o que levou à sua destituição do cargo de presidente da República.
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