Prestes a completar um mês desde da aprovação em primeiro turno da proposta de emenda constitucional (PEC) que prorroga a Zona Franca de Manaus por mais 50 anos, na Câmara dos Deputados, pouca coisa seguiu conforme o planejado e a proposta continua aguardando ser votada em segundo turno.  Ficou acordado que a PEC da Zona Franca seria colocada em segundo turno, somente após as negociações com outras bancadas e as entidades de classes que têm interesse na prorrogação da Lei de Informática e a nas Áreas de Livre Comércio (ALC), contudo as coisas não andaram mais.

O deputado federal Pauderney Avelino (DEM/AM) fez duro discurso na segunda-feira, 14, contra o governo federal diante da estagnação do processo que prorroga a Zona Franca. “De lá pra cá nada foi feito. Parece que este assunto saiu do radar porque a Lei de Informática e as Áreas de Livre Comércio ficaram sem solução, e não temos nenhuma sinalização que isto vá acontecer em curto prazo”, afirmou o parlamentar amazonense.

Para retomarem as atividades, Pauderney apelou que a presidente Dilma Rousseff ou o ministro da Casa Civil, Aloisio Mercadante, nomeassem um interlocutor para que as negociações possam continuar acontecendo.  “Se isso não acontecer, a promessa da presidente Dilma de prorrogar a Zona Franca é conversa pra boi dormir. Ela simplesmente mandou a PEC e os congressistas que resolvam, não há compromisso real”, afirmou.