Com 30 dias de licença do titular Arthur Neto, o prefeito Marcos Rotta tem o desafio de mostrar a que veio quando aceitou dividir o comando de Manaus. Agora terá pela frente inúmeros problemas de ordem prática, operacional mesmo.

Ao mesmo tempo que é um desafio administrar uma cidade com tantos problemas ‘deixados para trás’, é uma oportunidade de apontar saidas e apresentar soluções.

Se são apenas 30 dias, não importa. Todo começo se inicia com o primeiro passo. 

Uma pauta de emergência para o trânsito construída a quatro mãos com o governador José Melo seria uma boa ‘largada’.

Não pode deixar passar em branco os 29 dias que faltam. Senão corre o risco de se tornar um Rubinho Barrichello, correndo sempre atrás do prejuízo. 

A MARCA DE AMAZONINO

Sem novas lideranças à altura dos caciques - agora ameaçados - os partidos poderão ter que recorrer aos ‘aposentados’ nas eleições do próximo ano. Um deles, Amazonino Mendes, cuja biografia abriga um ‘lastro’ de realizações ainda não superado, desde que saiu do governo há 15 anos.

Entre elas, as grandes unidades de saúde e a UEA, esta uma marca cada dia mais ‘viva’ entre os jovens. 

Amazonino  criou a UEA no final do seu governo para gerar ‘capital intelectual’ para o futuro. O agora.

Com a quase falência da Ufam por causa da sua politização entre PT e PCdoB, a UEA é a marca mais lembrada entre jovens nas cidades do interior. 

Eles não querem ruas asfaltadas, querem um local ‘para ser doutor’. 

PREVIDÊNCIA SÓ DEPOIS

De acordo com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado David Almeida (PSD), o projeto de Lei Complementar 01/2017, do Poder Executivo, que eleva a contribuição previdenciária do servidor estadual, só será votado depois que o Congresso se manifestar sobre a Reforma da Previdência.

PRESSÃO DOS GOVERNADORES

Há uma forte pressão dos governadores sobre a Reforma da Previdência, o que está fazendo o Governo Federal recuar e admitir uma emenda ao projeto.

Conforme o deputado Belarmino Lins (Pros), esse é mais um motivo para a Aleam esperar deputados e senadores deliberarem sobre a matéria no âmbito do Congresso.

LAVA JATO SOB RISCO

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o juiz Sério Moro disse temer pelo futuro da Operação Lava Jato por causa de um projeto que tramita na Câmara Federal contemplando com anistia geral crimes ligados a doações eleitorais.

"Eu realmente acho que há risco de retrocesso", dispara Moro.