O comportamento humano é um verdadeiro quebra-cabeça de emoções: alegria, ansiedade, raiva, estresse, euforia, e todas elas têm um impacto diferente sobre o organismo de cada indivíduo. E um dos efeitos mais comuns desses sentimentos é a fome emocional, mais conhecido entre nós como "a vontade de comer".
O problema desencadeado por esse turbilhão parece inocente, mas pode ser responsável por desenvolver sérios distúrbios alimentares, caso não seja controlado, como a obesidade e a bulimia. 

Igor Oliveira, nutricionista do Hapvida Saúde, explica que a fome física e a fome emocional têm aspectos peculiares. "A fome física acontece aos poucos, tem como característica o 'ronco' do estômago e não é seletiva, qualquer alimento sacia a  fome fisiológica. A fome emocional vem sempre após um episódio de estresse ou ansiedade por exemplo, geralmente um alimento especifico é desejado".

Alguns sinais de que você pode está alimentando suas emoções e não o seu corpo podem ser notados em pequenas atitudes, como quando você come mais quando está sob pressão ou preocupado com algo, quando continua a comer mesmo que já esteja satisfeito ou até mesmo quando a atitude de comer o faz se sentir seguro.

Por isso, é preciso estar atento e tentar manter o autocontrole em picos de estresse ou fortes emoções. Para ajudar, o nutricionista dar algumas dicas de como se manter bem alimentado e evitar a tal vontade de comer desnecessariamente:

1. Mastigue bem os alimentos, a mastigação é o primeiro estimulo para a saciedade;

2. Coma com calma e tranquilidade, sem pressa, pois, ao comer rápido demais, as chances de exagero são grandes;

3. Aposte nas saladas, por conter bastante fibras precisam ser bem mastigadas e isso ajudará na saciedade;

4. Nos intervalos das refeições beba água, isso ajuda a diminuir a fome;

5. Durma bem e com qualidade, isso pode ajudar muito nesse processo.