Este ano casos de sarna humana acenderam o alerta entre autoridades sanitárias após um bebê de dois meses de vida, que vivia em uma comunidade no litoral paulista  ser hospitalizado. A prefeitura providenciou ligação de água potável até uma área na entrada da comunidade, fez mutirão com atendimento de agentes das secretarias municipais, cadastrou famílias e medicou pessoas.

A doença também conhecida como escabiose, é provocada por um ácaro parasita (Sarcoptes scabiei) e se agrava quando as lesões são contaminadas por infecções secundárias causadas por bactérias. Ela pode ser identificada por feridas que causam coceira e prurido intenso.

O parasita se alimenta da queratina, a proteína que constitui a camada superficial da pele, onde abrem túneis, reproduzem e depositam ovos. A doença é altamente transmissível pelo contato íntimo e atinge principalmente quem não mantém bons hábitos de higiene, como não trocar de roupas com frequência. O compartilhamento de objetos como sofá, cama ou toalha infectados também aumenta a proliferação.

Sintomas

Bolinhas vermelhas e coceira persistente, principalmente em áreas quentes do corpo, como dobras, axilas, umbigos. Pacientes imunodeprimidos estão mais expostos ao risco de infecção pelo parasita.

Tratamento

Toda a família deve ser tarada para evitar a reinfestação, usando escabicidas de uso local que devem ser aplicados em todo o corpo, além de repedir a aplicação de sete a dez dias para combater os ácaros provenientes dos ovos que ainda não haviam eclodido na primeira aplicação do medicamento,