Inpa faz ofertas de tecnologias para exploração comercial
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) está fazendo ofertas tecnológicas de sua propriedade para o mercado, visando a exploração comercial de tecnologias desenvolvidas por meio de pesquisas efetivadas pela instituição.
Neste ano, o Inpa já lançou duas ofertas tecnológicas, a primeira, desenvolvida pelos pesquisadores Leonardo Brandão Matos, Plínio Eudson Santos da Silva e Thais Mota Rodrigues, trata de produto alternativo, de baixo custo, que utiliza como matéria prima o ouriço da castanha proporcionando o enriquecimento ambiental dos animais utilizados no desenvolvimento de pesquisas em biotérios.
Indústrias farmacêutica têxtil
A segunda tecnologia, desenvolvida pelos pesquisadores Francisca Chagas e Jaime Paiva, em oferta para exploração comercial trata de "gelatina produzida a partir da pele de peixe, especialmente peixes amazônicos. A gelatina apresenta alto valor nutricional, rico em aminoácidos e proteínas e, por isso, pode ser usada como suplemento ou energético proteico. As indústrias farmacêutica e têxtil também devem ser beneficiadas pelo produto na elaboração de cápsulas de medicamentos, por exemplo. O diferencial da gelatina está no aproveitamento dos recursos nutricionais de pescado regional e na minimização dos impactos ambientais causados pelo desperdício das partes dos peixes não utilizadas”, informa o site do Inpa.
No ano passado, o Inpa fez seis ofertas tecnológicas que abrangiam desde zerumbona, obtida a partir das raízes do gengibre, até a farinha de cubiu.
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