Reino Unido, Canadá e Austrália reconhecem formalmente Estado da Palestina
Os primeiros-ministros do Reino Unido, Keir Starmer; do Canadá, Mark Carney; e da Austrália, Anthony Albanese, anunciaram neste domingo (21) o reconhecimento formal do Estado da Palestina. Os pronunciamentos, divulgados nas redes sociais, criticaram a ação de Israel em Gaza, que já causou a morte de dezenas de milhares de civis, e responsabilizaram o Hamas pelo ataque de outubro de 2023 em Israel, deixando centenas de mortos e reféns.
No Canadá, Carney destacou que o governo apoia a solução de dois Estados desde 1947, mas lamentou episódios que enfraqueceram essa possibilidade, incluindo ataques do Hamas e a atuação de Israel na Faixa de Gaza. Ele reforçou que a expansão de assentamentos na Cisjordânia pelo governo de Benjamin Netanyahu é ilegal e compromete a criação de um Estado Palestino, justificando a decisão canadense de reconhecer formalmente a Palestina e contribuir para um futuro pacífico para ambos os povos.
Keir Starmer, do Reino Unido, reforçou a necessidade de manter viva a esperança de paz e uma solução de dois Estados, destacando que israelenses e palestinos merecem reconstruir suas vidas sem medo ou sofrimento. “Vamos ser francos, Hamas é uma organização terrorista brutal”, afirmou, mas também criticou os ataques de Israel em Gaza, que já mataram dezenas de milhares, incluindo civis em busca de alimentos e água.
Na Austrália, Albanese declarou que o reconhecimento da Palestina é parte de um esforço internacional coordenado para viabilizar a solução de dois Estados, começando pelo cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns de outubro de 2023. Ele ressaltou o papel da Liga Árabe e dos Estados Unidos nesse processo. Países como Brasil, Espanha, Noruega e Irlanda já haviam reconhecido formalmente o Estado Palestino em decisões anteriores.
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