Poze do Rodo exalta Vivi Noronha ao ser solto: 'ela é a responsável por isso'; vídeo
MC Poze demonstra gratidão ao vivo por Vivi Noronha e diz "ela é a responsável por tudo isso" pic.twitter.com/w5Otr9O56D
— Rap Dab (@portalrapdab) June 3, 2025
MC Poze do Rodo exaltou a esposa, Vivi Noronha, ao sair em meio a uma multidão nas ruas de Bangu, ao ser solto nesta terça-feira (3). O funkeiro é investigado por apologia ao crime e associação ao tráfico e ficou cinco dias preso, até que a Justiça do Rio concedeu habeas corpus na noite de ontem (2) por entender desnecessária a prisão temporária para o andamento das investigações.
"Ela é a responsável por tudo isso", afirmou ele, apontando para a esposa. Mãe de três filhos do cantor, Vivi liderou uma manifestação nas redes sociais pela soltura de Poze, com o termo "MC não é bandido". Os críticos da prisão afirmam que a medida criminaliza o funk. A forma como os policiais agiram no caso também foi criticada, uma vez que o funkeiro foi levado algemado com as mãos para trás, sem camisa e descalço.
VEJA: Momento exato que Poze do Rodo encontra com Vivi Noronha e abraça a sua esposa. pic.twitter.com/ui1oYDdYNY
— CHOQUEI (@choquei) June 3, 2025
Investigação - Poze é investigado por apologia ao crime e associação ao tráfico, com base em shows realizados em áreas dominadas pelo Comando Vermelho, onde teria declarado afinidade com a facção. Vídeos que circulam nas redes mostram o cantor se apresentando com traficantes armados na plateia, o que levou a Delegacia de Repressão a Entorpecentes a abrir inquérito contra ele.
Nesta terça-feira (3), Vivi Noronha tornou-se alvo de uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro que investiga um esquema de lavagem de dinheiro ligado à alta cúpula da facção criminosa Comando Vermelho. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou movimentações financeiras suspeitas nas contas pessoal e empresarial de Vivi. A investigação que envolve Vivi não está diretamente ligada a prisão de Poze.
Habeas corpus - A prisão temporária é uma medida usada para auxiliar investigações, com duração inicial de até 5 dias, prorrogáveis por mais 5, e serve para evitar fuga, destruição de provas ou ameaça a testemunhas, e deve ser revogada se não houver necessidade comprovada
Na decisão que mandou soltar Poze, o desembargador Peterson Barroso Simão, da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, afirmou que “a prisão temporária não é exatamente a solução almejada pela população, pois todos nós imaginamos como funciona a máquina criminosa do Comando Vermelho. É preciso prender os chefes, aqueles que pegam em armas e negociam drogas. O alvo da prisão não deve ser o mais fraco – o paciente, e sim os comandantes de facção temerosa, abusada e violenta, que corrompe, mata, rouba, pratica o tráfico, além de outros tipos penais em prejuízo das pessoas e da sociedade”.
“Registre-se, na oportunidade, que aqueles que levam fortuna do INSS contra idosos ficam tranquilos por nada acontecer e, ao mesmo tempo, prende-se um jovem que trabalha cantando e ganhando seu pão de cada dia, podendo responder à investigação e processo criminal em liberdade. Tais extremos não combinam”, acrescentou.
Medidas - Mesmo em liberdade, o funkeiro terá que cumprir diversas medidas cautelares, como comparecimento mensal à Justiça, proibição de contato com investigados e entrega do passaporte
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