Clubes pedem à CBF que não aprove novos gramados sintéticos até 2026
Dirigentes de vários clubes da Série A pediram à CBF que suspenda a homologação de novos gramados sintéticos até que seja feito um estudo técnico e tomada uma decisão definitiva sobre o tema, que pode incluir até um veto e a transição obrigatória para campos naturais.
A maioria se posicionou contra o piso artificial e defendeu que atletas sejam ouvidos; já cinco clubes, Athletico-PR, Atlético-MG, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras, defenderam seus gramados, alegando desempenho superior aos campos naturais em más condições.
A CBF pretende retomar o debate em fevereiro ou março de 2026 e, até lá, não acredita que novos pedidos de mudança sejam apresentados. A entidade já fez estudos sobre lesões e não encontrou discrepâncias, mas agora quer incluir fatores como ritmo de jogo e possíveis vantagens competitivas. O caso se tornou mais sensível após o Flamengo protocolar proposta para proibir os gramados sintéticos com período de transição até 2027, o que gerou protesto dos clubes que adotam o piso.
Outros temas discutidos no Conselho Técnico também devem voltar à pauta em 2026, como a redução do limite de estrangeiros e a possível diminuição do número de rebaixados. O debate sobre o gramado, porém, é considerado o mais delicado, especialmente num cenário em que até 30% dos jogos do Brasileirão 2026 podem ocorrer em estádios com piso sintético.
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